O jogo começou com o time de Florianópolis melhor. Nossa marcação não conseguia acertar principalmente pelo lado esquerdo da nossa defesa, onde Wellington Nem, cria do tricolor das laranjeiras, e o bom lateral, Bruno, dava uma trabalho danado ao Jumar e seu ajudante meia campista, Fellipe Bastos. No meio dávamos liberdades aos meias deles, principalmente ao Elias, principal criador das jogadas da equipe adversária.
Encontrávamos ainda mais dificuldades, pois nossa marcação conseguia encaixa na rápida e ágil troca de passes do Figueira. Além disso, a marcação avançada deles dificultava nossa saída de bola e nossos zagueiros se viam obrigados a dar chutões para frente, sempre uma vantagem para qualquer defesa.
Esse panorama só foi mudar quando inteligentemente nosso técnico, Cristovão Borges, inverte o Éder Luis com o Diego Souza, assim nós ganhamos mais velocidade no meio de campo, com isso, conseguíamos segurar e tocar mais bola e, encaixamos nossa marcação, anulando a tal principal jogadas deles.
Por falar nisso, para quem tinha dúvidas sobre a influência de Cristovão no jeito do time jogar ontem mostrou-se um exemplo que ele tem capacidade e não fica nem um pouco receoso em comandar alguma alteração no modo da equipe de jogar. Com o tempo essa desconfiança tende a diminuir. Mas só com o tempo.
Equilibramos o jogo e passamos a ser melhores. Foi quando a arbitragem, principalmente o bandeira Altemir Hausmann começou a aparecer no jogo anulando dois gols a nosso favor, um deles mal anulado.
Se reclamar da arbitragem é como se estivesse dando uma desculpa pelo resultado neste caso acho um pouco diferente. Não que precisamos de uma ajuda de arbitragem para ganhar, seja qual for o adversário, mas, neste caso, se não foi algo que prejudicou o Vasco podemos falar que no mínimo foi uma partida um pouco confusa em termos de arbitragem. Porém, tivemos chances de liquidar a partida quando, já no finalzinho, Diego Souza perdeu uma chance clara.
Por isso, não é certo colocar a culpa toda em cima da arbitragem, devemos reconhecer que faltou tranquilidade e um pouco de capricho nas finalizações. Por exemplo, Éder Luis teve umas duas ou três bolas na entrada da área e chutou para longe do gol.
Mesmo com o empate vimos a só diferença para o líder diminuir de dois para um ponto apenas e, se observarmos os resultados - Todos os cincos primeiros colocados perderam, menos o Vasco - a rodada foi muito pior para os nossos principais adversários do que para nós.
Rômulo
O melhor em campo. Jogou demais nosso cão de guarda. Sempre ligado nas antecipações e, quando precisava, muito forte no mano-a-mano.
Dedé
Fez mais faltas e reclamou mais do que o habitual e, acho que esta sentindo um pouco a saída do Anderson Martins, como todo o time. Mas ainda é muito importante para nossa defesa, além de ser a referência defensiva.
Victor Ramos
Sinceramente, não entendo tantas críticas ao garoto. Ele não é o Anderson, mas tem se apresentado bem. Na maioria das vezes está bem posicionado mas, não sai para o jogo tão bem.
Próxima Batalha!
Não há o porque desanimar. Vamos lotar São Januário no próximo sábado e empurrar o nosso Gigante da colina para mais uma vitória, contra o Grêmio pela 24ª Rodada do brasileirão.
Showbol
Legal ver nossos antigos jogadores e campeões como Pedrinho e Sorato ainda honrarem a armadura vascaína, mesmo depois de tanta história.
Tomara que continue assim e que consigão construir uma história em mais uma modalidade, em nome do Vasco.
Saudações vascaínas!
Leonardo Diniz Velez
Twitter: @VascoTudo
Nenhum comentário:
Postar um comentário