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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Como há muito não se via

O jogo deste domingo entre Vasco e Cruzeiro, em Minas Gerais, era um jogo importantíssimo e o resultado mais ainda, como todos os nossos jogos a partir de agora, não importa o adversário, seja o Atlético-PR ou o Corinthians, em casa ou fora, todos os jogos tem que ser jogados com a mesma seriedade. Mas, vamos falar do jogo deste domingo.

Apesar do má fase que o Cruzeiro vem passando é, e sempre vai ser, um adversários que merece respeito principalmente jogando em seus domínios, mesmo que não seja o Mineirão. Porém o Vasco mostrou que realmente é um time com maturidade suficiente para encarar desafios como este, se impôs e soube levar o jogo da maneira que achou melhor.

No inicio ainda teve alguns lances de perigo ao gol de Fernando Prass, em uma cabeçada livre de Roger quase dentro da pequena área que foi para fora e em um gol anulado, bem anulado diga-se por passagem, do mesmo Roger. Era pelo alto a única maneira que o Cruzeiro encontrava para tentar chegar ao gol vascaíno, porém pouco foi efetivo.

Nós tocamos a bola com paciência, inteligencia e velocidade. Márcio Careca, deixava alguns espaços lá atrás, nada que nossos volantes não conseguisse cobrir, mas aparecia bem ao ataque entrando com velocidade algumas vezes pelo meio e outras vezes pela esquerda.

O esquema com Fellipe Bastos no meio de campo e o Reizinho mais frente, sem ter tanta obrigação de marcar, funcionou: deixou a equipe mais sólida no sistema defensivo, liberando nossos laterais e deixando nossos homens de frente com total liberdade para fazer as jogadas.

Além disso, tínhamos Diego Souza inspirado mais uma vez, com uma sequência de bons jogos que não vejo  desde 2009, talvez. Mostrou por que foi convocado por Mano Menezes para a seleção. Tudo que ele tentou ou quase tudo, visto que deu uma cabeçada que o Fábio, goleiro cruzeirense e ex-Vasco defendeu e, uma bicicleta na trave e em posição irregular, deu certo e já está provado que quando ele resolve jogar o Vasco também joga bem.

Dominamos o jogo inteiro e só não saímos com um resultado mais elástico porque Márcio Careca perdeu duas boas chances. Não há do que reclamar.

A quanto tempo não vemos um Vasco que conseguisse fazer tal feito de ganhar dos cruzeirenses lá em Minas? O tabu durava 11 anos e eu lembro dos dias que se falavam que iria passar Vasco e Cruzeiro na televisão, era aquele sufoco, todo mundo meio que já sabia o resultado. Os tempos parecem ter mudado.

Por último, e não menos importante, mostramos, mais uma vez, a força do elenco. Mesmo sem Éder, um dos principais destaques da equipe, conseguimos fazer a bola rolar, manter o mesmo nível de jogo e as mesmas características, baseado no nosso losango no meio de campo.

Faltam ainda 12 jogos para o fim do campeonato e temos apenas 2 pontos de vantagem sobre o segundo colocado, em um campeonato que pode ser um dos mais disputados e equilibrados da história.

Manter o equilíbrio é essencial nas próximas partidas. Não vamos ganhar todas,- se engana quem acha isso -, e nem perder todas, por isso, vamos torcer para que o time se mantenha assim, com os pés no chão, com humildade, sem afobação, pensando em um jogo de cada vez e, nós, só podemos fazer nossa parte e lotar São Januário, seja qual for o adversário. Mostrar que nós estamos com eles em campo, ser o 12º jogador.


Saudações vascaínas!
Leonardo Diniz Velez
Twitter: @VascoTudo

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